Tempo, aumenta! Preciso de mais horas.

10:41 da tarde

Em março vou começar um curso que irá durar perto de 5 meses. Vou passar a ter o fim-de-semana reduzido já que o curso é ao sábado e o dia todo. Sempre é melhor que duas a três vezes por semana ao final do dia. Quem é que tem cabeça para depois de um dia de trabalho a olhar praticamente o dia todo para excel ir aprender coisas novas? Alguém? Eu nem quero experimentar. Se tenho a hipótese, prefiro os sábados.
Há quatro anos que não estudo nada, a não ser o que leio em casa para fotografia e afins e estou entusiasmada por aprender mais qualquer coisa. Já andava de olho neste cursos há algum tempo e quando decidi procurei o local ideal que conjugasse horário, currículo e preço. Encontrei uma escola em Lisboa, entrei em contacto, fui à entrevista e fiz a inscrição. Agora, resta-me esperar ansiosamente por março para começar (está quase!).
A entrevista foi parecida a um episódio tirado da quinta dimensão! Normalmente (ou eu muito me engano) o entrevistador faz perguntas ao entrevistado para saber mais um pouco. Não! O entrevistador fartou-se de falar e tive, às paginas tantas, de fazer um esforço enorme para não adormecer (bendita pastilha na boca). 
Esteve mais de meia hora a falar das várias disciplinas do curso (que eu já conhecia porque estão bem explicadas no site), dos professores (aqui percebo porque sempre deu mais inputs que eu não tinha) e blablablablabla.
Resumo: fiquei a saber onde tinhad dado aulas, que tinha filhas, só faltava saber o nib da conta bancária. Eu só queria saber onde assinar e pagar o curso!! A sério!
Mas a parte que mais gostei e que tive de me conter para não rir foi a dos estrangeirismos.
Primeiro o Google mudou de nome, passou a ser Gogle! Para os mais leigos: dois o's em inglês lê-se u, um o em inglês lê-se ó.
Segundo, o entrevistador estava muito preocupado em me dizer que nas aulas usam-se muitas expressões estrangeiras como mindset, brainstorm e muitas outras do género. 
Nota: eu trabalho em ambiente corporate desde 1998, empresas estrangeiras de telecomunicações. O que mais sei são expressões estrangeiras. Até o intervalo não se chama intervalo mas sim break! Come on... custava muito ver o meu background?!
Como se não bastasse, trocou-se todo. Primeiro o curso era mais direccionado para quem tinha feito uma licenciatura (eu só tenho o 12º ano). Quando argumentei (e bem) as razões que me levam a tirar o curso, já assumiu que há mais pessoas sem licenciatura que tiram o curso. Ah! um gajo que tira farmácia e vai tirar Digital Marketing and Strategy... tem tudo a ver! O que interessa a licenciatura?
Depois argumenta que o curso é puxado e dado que não tirei nenhuma licenciatura (atenção o que é que farmácia tem a ver com digital marketing and strategy?) que iria de me esforçar mais. De onde me conhece ele? Eu trabalho em Te-le-co-mu-ni-ca-ções... das sítios mais inovadores e avant-garde onde se pode trabalhar.
Estou mesmo ansiosa para começar o curso!

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