Eu sei, eu sei, vou falar de novo de unhas. Cada maluco a sua obsessão e eu, como sofro de múltiplas personalidades as obsessões acompanham.
Andei a fazer uns pseudo-tratamentos de unhas que resumem-se a uns comprimidos comprados no Celeiro e que, pelos vistos fizeram bem ou é mera coincidência com o facto de ter deixado de usar vernizes durantes uns meses. Esta é uma dificuldade que me acompanha, o não conseguir determinar a causa de alguma coisa porque normalmente mudo várias coisas que possam afectar o problema em vez de ir eliminando uma a uma. No caso das unhas, deixei de usar verniz (e acetona), deixei de pôr óleo de amendoas doces que uma amiga me tinha aconselhado a pôr e comecei, passado algum tempo a tomar os comprimidos em desespero de causa porque as minhas unhas estavam mesmo uma lástima.
Neste momento encontram-se mais fortes e a recuperar dos danos que fiz sem saber como. Já consigo pôr verniz e já crescem decentemente. Como a maior parte dos vernizes que comprei era da Kiko (que, algo me diz, também não ajudaram nesta saga toda) ando com receio de os pôr e voltar à estaca zero. Comprei uns novos mas o preço é um nadinha superior... na ordem de 4 vezes mais!! Convém referir, para quem não está dentro das cotações de mercado dos vernizes que os da Kiko são baratíssimos. Já tinha umas quantas cores para verão e inverno e agora, fico a olhar para eles, com ar triste como uma criança que perdeu o seu peluche, a pensar se alguma vez vou poder usá-los de novo.
Até lá, uso os novos que comprei e ver se não causam danos. 
Como qualquer mulher que já pintou as unhas em casa sabe qual é o maior problema. Pintar com a mãe esquerda. O meu é o inverso, pintar com a mão direita (sou canhota). A adicionar a este pequeno problema vem o das cores escuras que, quando se falha a unha ou se treme nota-se tudo! Eu gosto de vermelhos escuros e para esta altura fica mesmo bem (não que perceba de tendência ou afins... é só para condizer com o tempo de inverno: escuro!). Pinto primeiro a mão direita e lá consigo por o verniz direitinho, sem tocar na zona das cutículas, ficando bem arredondado e quase quase sem falhas. De seguida a mão esquerda e pronto, estraga tudo! A mão treme e lá vai o pincel mais para baixo, não pintou bem num dos lados e parece que a unha está mais estreita. Só mesmo com muito cuidado e paciência consegue-se um resultado parecido à outra mão. Com tantos anos de experiência já consigo ter mão mais firme mas há sempre uma unha ou outra que fica deficiente. 
Como se não bastasse, depois de pintar as unhas tenho sempre vontade de fumar ou beber água, ou ir à casa de banho ou fazer sei lá o quê que implica obviamente usar as mãos. Nem vos digo a quantidade de vezes que já tive de repintar uma unha por causa disso! 
Se fosse filmada a mexer nas coisas depois de pintar as unhas, o vídeo teria um enorme sucesso no youtube. Pareço uma perfeita anormal!