#raistepartam

12:08 da manhã

As Hashtags apareceram inicialmente no Twitter mas rapidamente se expandiram para as restantes redes sociais, nomeadamente o Instagram. 
Como na maior parte das coisas tardei a utilizar. Primeiro por não lhes achar utilidade nenhuma (não sou utilizadora assídua do Twitter) e segundo porque a minha conta inicial do Instagram era privada, logo as hashtags eram inúteis (coisa que muita gente não sabe).
Há cerca de um ano passei a ter uma conta de Instagram pública onde comecei a usar algumas hashtags (quase sempre as mesmas) e estar mais atenta à sua utilização. A conclusão a que cheguei, eu e meio mundo, é que a maior parte das pessoas exageram usando hashtags completamente disparatadas com meio metro de comprimento que levam cerca de 10 minutos a serem lidas. Há um vídeo hilariante do Justin Timberlake com o Jimmy Fallon que retrata o uso excessivo das hashtags.
Desde a hashtags #ontemfoiomelhordiadaminhavidaestoufeliz às hashtags pseudo-inspiradoras #newlife, #newbeginning, #soblessed, #truelove, #enlightment, etc, etc, etc.
Basta andar pelo Facebook ou Instagram durante 10 minutos para se deitar hashtags pelos olhos!
Considero-me uma pessoa tecnologicamente consciente e tento sempre acompanhar a evolução mas aqui, desculpem, não consigo e não considero isto uma evolução tecnológica. É mais forte do que eu. Já me chega ficar meia a tentar perceber as hashtags das minhas amigas, ter de começar 30 vezes e ler muito devagarinho como uma criança da primeira classe antes de conseguir perceber o que está escrito (e só o faço porque são poucas e boas) quanto mais ter de levar com as pseudo-inspiradoras que não querem dizer nada e pior, as pessoas que as usam não são de todo inspiradoras (o Dalai Lama não usa hashtags).

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