Não sou o Lobo Antunes

12:02 da manhã

Gosto de escrever, sempre gostei mas sei que não tenho jeito nenhum. Não sou escritora nem me quero fazer passar por tal. Mas gosto de escrever, ajuda a materializar as coisas ou os pensamentos. É como se os arruma-se numa caixa, estão resolvidos ou entendidos. 
Também gosto de os partilhar no blog. Sabe-se lá se não irão ajudar alguém. Há muitos textos que leio que me ajudam a perceber um ou outro assunto, que me fazem repensar sobre qualquer coisa ou reafirmar as ideias que já tinha. 
Mas não sou o Lobo Antunes. Pena, só gostava de chegar aos seus calcanhares. 
Já tinha lido crónicas dele que achei uma delícia mas só no ano passado li um livro, o primeiro: Memória de elefante. Apenas tenho uma palavra: devastador (tenho de confessar que a palavra não saiu de mim mas sim do ff. Na dificuldade de encontrar uma palavra que descrevesse o que senti, o ff ajudou-me. A mim só me vinha à cabeça: wow que diga-se não é digno para descrever o sentimento sobre a escrita do Lobo Antunes. Quando o ff disse "devastador" o que é que me saiu? wow. Definitivamente não tenho nada do Lobo Antunes (se o homem lesse esta crónica ia ter dores de cabeça). 
Por isso decidi lançar-me numa aventura chamada "no rasto de Lobo Antunes". Depois de ter lido este primeiro livro, apaixonei-me pelo homem escritor. Quero ler mais, quero ler todos os livros e todas as crónicas. Quero respirar Lobo Antunes e, quem sabe, talvez conseguir escrever melhor. E se não conseguir, pelo menos li todos os seus livros pelo simples facto de gostar como escreve. Ele é sem dúvida o meu escritor português preferido.  

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